terça-feira, abril 07, 2009

Uma puta dor...

Há tempos não sentia o braço doer tão forte. Essa droga de L.E.R. acaba comigo, a dor afeta até o humor. É nessas horas que penso 'psicossomática um caralho!' será que eu consigo essa dor toda assim sozinha?
Estou procurando por aí um casulo. Um bom lugar para chorar minhas mágoas e dores. Ontem entrei em pânico, numa rua larga repleta de casarões bem pintados e perfeitos, um desespero de vida, um suspiro forçado. E uma dor insuportável, chorei um bom bocado, no meio da rua mesmo, as pessoas olhavam-me meio estranho, porém eu não estava nem aí o objetivo era sentir e eu estava sentindo. Minha cara não deveria estar das melhores mesmo. Encontrei o Di e chorei mais um bom bocado, encontrá-lo foi uma saída daquela dor toda. O Di é o meu porto, minha própria alma, a parte mais tranquila do que eu posso ser e não consigo sozinha.
Fui tomar uma massagem. E a moça da massagem disse 'pode ser da L.E.R mas eu acho que é stress' não diga!? Achei que você tinha sacado pela minha cara de lunática desesperada! Voltei pra casa com menos dor, menos, não inexistente, dormi um pouco e chorei a dor que nem sei de onde vêm, nem porque está aqui, só pra ver se ela ia embora mesmo e me deixava viver um pouquinho. Mas ela não deixa...
Fui trabalhar e encontrei uma flor branquinha no meu do caminho de sempre, e pensei, sou mais sortuda que o Drummond pelo menos no meu caminho tem uma flor! E isso acabou amenizando o fudido dia de hoje onde eu estou com uma puta dor que não sei de onde vêm, nem porque vêm. Mas a sinto e como sinto.

Um comentário:

renata penna disse...

dor é foda.
espero que esteja melhor, querida.
bjo!