quinta-feira, abril 02, 2009

"O meu amor tem um jeito manso que é só teu..."

Ou será que o meu amor é um furacão devastador? Uma amiga disse ontem que eu bagunço a vida das pessoas, quartos e afins (isso incluindo a/os dela) e depois saio e dou um tempo deixando toda a minha existência convertida em bagunça para que ainda sim, mesmo indo embora, que eu ainda permaneça. Engraçado. Eu penso a mesma coisa.
Eu existo. Sei que existo e o 'não ser' é trauma de ontem, e até talvez, da semana que vem, porém, hoje compreendo que sou isso mesmo bagunça. Bagunça-existencialista, onde estou onde incomodo.
E então meu amor que me parece tão fantástico em concepção, foi descrito em metáfora. E foi como confete no carnaval jogado pro alto e varrido pela multidão.
E acreditei ao menos uma vez que o meu jeito de amar fazia algum sentido, e agarrei-me a esse novo sentido que me foi soprado por uma amiga tão especial, voltei pra casa acreditando entender-me, possuindo o conhecimento sobre o que afeto nas pessoas. Fui para casa (que não é lar e nem é feliz) agradecida pela descoberta.
Pode até não ser manso. Mas é só meu!

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