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Quem me dirá
não o que desejo nem o que sei
Mas aquilo de que preciso
Sem botar nem tirar uma sílaba?
Quem saberá contar o enredo
Sem alterar o tom,
o teor e o desfecho
Sem errar, nem mudar uma vírgula?
(Djavan- Sílaba)
"Eu tive um sonho
Vou te contar
Eu me atirava do
Oitavo andar
E era preciso
Fechar os olhos
Pra não morrer e não me
Machucar" (kid abelha)
** Isso resume tudo que tem acontecido nos últimos tempos, todas as sensações e temores**
Estou correndo contra o tempo pra terminar capítulos suficientes de todas as matérias para que o ano escolar comece bem. Confesso que já tomei uns tombos aqui no Braille, estamos entrando - igualmente - numa série mais avançada. Eu com os meus pontos, celas e símbolos e ela com a 8ª.
Fiquei pré-classificada no vestibular, é esse pra mim já foi um grande feito. O resultado sabe lá Deus quando sai, até o dia 9 é só tensão.
Vai rolar projeto-verão e se tudo der certo eu irei descaregar ao som de Vanessa da Mata, Pato Fu e quantas outras bandas der pra assistir.
E quinta eu começo a trabalhar pela manhã também, cuidando da minha priminha, é uma grana extra que já tem até destino.
E a vida vai ficar assim por um bom tempo.
E com certeza a melhor noticia de hoje é que a minha irmã Isadora volta a Aracaju pra passar o tempo até a viagem pra Venezuela sair e eu estou morrendo de saudade dela.
Não a vida não melhorou e ainda faltam certezas, mas decidi que não vou pensar nisso o tempo todo.
Agora é matar a saudade;
e lavar a alma.
Ando por ai, olhando pra tudo e não vendo nada. Nenhuma solução, nenhuma chance de tudo mudar. Caí num burraco enorme, na verdade acho que vivi nele todo esse tempo.Porém o que eu penso ultimamente não tem importado tanto, e as minhas certezas se foram.Sim estou com medo e sem respostas. Consegue imaginar minha vida?Eu só preciso de algumas certezas pra agarrar.Eu só preciso estar menos só,Eu preciso...
Sou viciada em blog, tudo neles me atrai, a vida das pessoas, os templates, as fotos, os comentários.Sou um número a mais na estatística, sou uma viciada confessa. Compreendam-me é mais forte que eu, vai além do que ainda posso controlar. Quando percebo já estou lá, de novo, fuçando, devorando cada post. E quando o blog é bom 'Meu Deus'! Ai que eu fico mais doidona ainda por ele. Quero ler todo dia, tudo até os post mais antigos. Muitas pessoas sofrem desse problema. Quantos? E acontece do nada, de um dia pro outro, você encontra aquela página linda, carinhosamente arrumada. Então você começa a ler aquela vida tão diferente da sua e as vezes tão igual. Isso é o mais legal! Conhecer pessoas...E ai você é viciado no quê?
Eu uso óculos
E não vejo mal nenhum nisso
Uso para tornar o mundo nítido
Claro,
Pra consertar o brilho das pessoas.
Uso e adoro usá-los.
Fico até mais interessante,
Sou uma ‘quatro olhos’ feliz.
Realizada
Inteira
Completa
Sem crises e baixa auto-estima
Sou tudo que quero ser
A mulher de óculos e voz rouca
Sou aquela mulher que você não pode evitar
Aquela mulher no fim da sala
Aquela de óculos. Fláviabin.
Quando falta energia lá em casa, minha coragem foge de mim. Isso mesmo tenho medo. Não só de ficar no escuro, tenho medo mesmo é do silêncio, as pessoas se calam no escuro, e o silêncio me apavora. E quando todo mundo vai dormir, quando a casa fica vazia, escura e silenciosa, eu me calo com ela. E no meio desse silêncio todo é que eu escuto a rua, o vento, o cachorro louca da vizinha do final da rua.
E no meio do escuro e do silêncio que eu admito a minha impotência, é quando confesso que não me suporto no meio do infinito ouvindo a trilha sonora da madrugada. Tenho medo de ouvir um algo a mais, tenho medo de lembranças ruins.
Eu aceito muita coisa desconfortável na vida, mas não o escuro.
Aceito noites em claro, o xixi da madrugada, o torcicolo de uma noite desconfortável, mas nunca não importa o quanto me digam que não a nada que o escuro e o silêncio possam fazer, eu nunca vou conseguir aceitar o silêncio e o escuro. Acho que não vou superar o poder que ele tem dentro de mim.
Sendo assim, sempre que acabar a luz eu vou ligar pra alguém no meio da madruga, deitar na cama do meu irmãozinho. Mas eu não enfrento esses dois sozinha não.
Não mesmo.