segunda-feira, julho 09, 2007

Nem nada.

Aff.
Não!
doe.
Sangra.
Chega!
Ou tudo vai;
ou tudo volta.
Onde ir? Se não há lugar seguro pra repousar...
Mereço o descanço dos justos...
Compreende?
Há um bom lugar?
Pretende me comover com as certas?
Talvez o que eu digo não signifique nada.
Então pra que ainda insisto em falar?


ahhhh coração malvado!
Quer não ser correspondido? Apaixone-se pelas palavras. Principalmente pelas certas, aquelas que juntas até podem construir uma canção.
Apaixone-se pela personalidade das palavras, pelo que elas representam e vai acabar assim como eu, sem nenhuma. Ou melhor, sem boas palavras para dizer... Sempre há dor aqui dentro, nesse peito que insiste em ter poros enormes. Eu capto a dor das pessoas, principalmente das que não se importam.
Faz tempo... Desde da última vez, aquele último encontro, me veio tão derepente, confesso que mudou o curso do dia. Sempre que você me vem, tudo muda, fica mais claro, e simples. E ter você preenchendo cada centímetro de sentimento bom que há em mim. É perfeito, e eu nada seria se não fosse essa capacidade que só você tem de me expor a papel e caneta.
Quando você vem assim eu vomito, meio sem jeito, sem saber no que vai dar, mas só de te ter por perto aquela segurança que eu tanto preciso para colocar pra fora surge do nada.
Sempre existem palavras rodopiando minha cabeça, envolvendo os meus pensamentos, acalentando os meus sonhos. Mas não as palavras certas, só estas as certas deixam-me vomitar tudo, tudo que inunda a alma, tudo que foi ouvido, pensado, visto, ruminado, e esse tudo é tanto que nem cabe em mim.
Entende a importância que a sua presença tem na minha vida?Entende como fica difícil falar quando você não está? Olha como foi fácil dizer tudo isso agora!?

Vai entender...
Apaixonar-se pelas palavras e esperar e ceder, nem sempre há tempo para que as palavras certas corresponda-o, e estas só são certas porque exatamente chegam assim do nada, sem explicações do desaparecimento.
Mesmo assim quando ela chega... ai ai!!!!

Eu amo a palavra(s) certa, porque sem ela eu não seria eu, e sem mim ela não seria certa.