sexta-feira, novembro 27, 2009

Planos e Certezas

Eu tenho novos planos, eu sei que meus planos não são lá grandes coisas - porque sempre mudam - porém, pelo menos são MEUS. É, tem umas outras possibilidades batendo na porta e eu estou bastante tentada a abrir, você diria agora: Então abra essa porra logo caralho! Mas eu estou pensando, que dessa vez talvez eu devesse ir devagar. Nem sei como se faz alguma coisa devagarinho...
Mas é isso. Eu quero tentar desabrochar esse plano, pelo menos esse, devagarinho, pétala por pétala, sentir desabrochar aos poucos na hora dele, no tempo certo. Pela primeira vez esperar e não forçar que as coisas aconteçam no meu tempo. Tenho que fazer valer essa possibilidade, dar condições para que ela aconteça por mérito. Essa é a melhor alternativa para focar no momento.
É a vida ainda anda bagunçada, isso mesmo, sempre os mesmos problemas cada vez mais velhos e mais fracos - pelo menos -, queria muito dar uma volta com você de bicicleta, vamos? Sem destino, sem motivo, sem planos, nesse momento só seguir um caminho qualquer com você já seria grande coisa, é que as vezes, mesmo tudo me dizendo que não, as vezes eu sinto que caminhamos em caminhos diferentes... Penso e não tem problema se for mesmo assim, só queria que fosse as claras.
Só queria um papo, aquela passionalidade toda e um pouco de certezas, mesmo que momentaneas...

quarta-feira, novembro 04, 2009

Sobre os meus ex-namorados e eternos amigos. Sim eu sou amiga dos meus!

Estou procurando um bom título para esse post, espero que pelo menos até que eu o acabe encontre.
Tive - para algumas pessoas - muitos namorados, para mim, só o que era necessário ter. Todos eles são muito meus amigos, e eu os adoro. Sim, eu adoro os meus ex! Mesmo depois das brigas. Eu converso com eles, saiu com eles quando dá, aconselho e torço muito pela vida deles e eles pela minha. Estranho? Eu não acho, pelo contrário acho que não preservar a amizade é que é bem louco. Claro que alguns namoros realmente acabam muito mal e existem mesmo algum motivos que podem melar a amizade. No meu caso, aconteceram algumas vezes coisas ruins, que me decepcionaram muito, mas eu preferi encarar do melhor jeito. É, tá aí um campo da minha vida em que sou otimista.
Preferi conversar, ouvir, tentar entender e só terminar sempre que qualquer passo mais adiante acabe a amizade de vez. Prefiro que a amizade, o companheirismo e o amor permaneça. E é por isso que eu ainda os amo muito. Claro que o tipo de amor muda, mas não o interesse pelo bem estar, pela companhia e a cumplicidade. Alguns dos meus ex são as minhas ilhas, alguns deles são simplesmente o melhor lugar para entender algum problema, para chorar alguma mágoa ou para morrer de rir depois da maior merda inevitavelmente feita. São concerteza os melhores amigos para as melhores e piores horas.
Claro que isso confunde algumas pessoas um pouco, inclusive as suas respectivas namoradas (as vezes bastante ciumentas). Mas a gente acaba tirando de letra, porque é meio que impossível não acreditar numa amizade sem pretextos e meias verdades vinda da gente. E isso de ser boa e velha amiga dos ex é muito bom, porque mesmo o que foi mal acabado, perdido, dolorido e sofrido pra cacete se transforma num outro motivo pra fazer dar certo, pelo menos a amizade. Vira vontade de passar por cima e entender o que antes era impossível absorver, digerir, acompanhar, respeitar e principalmente aceitar.
Assim não apago com borracha ninguém da minha vida, até porque NÃO SE APAGA NINGUÉM DE VIDA ALGUMA, não preciso mentir pra mim internalizando o "desamor" e vivo sabendo que não passei por cima de nenhum sentimento bom, nenhum amor, mesmo o mais bobinho e imaturo porque concerteza todos eles me ajudaram a ser a pessoa que sou, ensinaram a tomar as atitudes que tomo e a viver o amor nessa atual relação como vivo. Sem cobranças inalcançáveis, com liberdade, com cumplicidade e respeito.
Sim, até o meu primeiro namorinho de portão faz parte desse meu casamento atual.

domingo, novembro 01, 2009

Sei lá se o que me deu foi dado, sei lá se o que me deu já é meu...*

E bum! Como se naquele exato momento tudo fizesse um sentido enorme a tempos, numa noite de insônia qualquer ouvindo as músicas deprê de sempre encontrei o que não me deixava entender o óbvio. É que eu ainda tenho algumas barreiras antigas, mas naquela noite, sim, aquela noite eram quase 4 da manhã, o teatro mágico ao fundo e eu entendi que não foi você que me deu esses meus rumpantes otimistas, o meu jeito bobo de fumar sentada na varanda vendo a madrugada passar me sentido a mais estranha das estranhas criaturas. Não, eu sempre fui assim mesmo antes de você, eu sempre fui a mais estranha das estranhas criaturas. E a única coisas que você fez foi me dar a possibilidade de ver isso em mim, dividir isso com você.
Porque o que eu achei que você tinha me dado já era meu, e agora eu estou muito mais tranquila por não te ter mais por perto, e finalmente entendi que não era você que me transformava nisso que eu tanto gosto de ser, era eu.

*teatro mágico.