quarta-feira, janeiro 31, 2007

Ora, faça-me o favor!

Quem me dirá
não o que desejo nem o que sei
Mas aquilo de que preciso
Sem botar nem tirar uma sílaba?
Quem saberá contar o enredo
Sem alterar o tom,
o teor e o desfecho
Sem errar, nem mudar uma vírgula?
(Djavan- Sílaba)







terça-feira, janeiro 30, 2007

Um pesadelo por vez



"Eu tive um sonho
Vou te contar
Eu me atirava do
Oitavo andar
E era preciso
Fechar os olhos
Pra não morrer e não me
Machucar" (kid abelha)


** Isso resume tudo que tem acontecido nos últimos tempos, todas as sensações e temores**

segunda-feira, janeiro 29, 2007

É quando chega a volta as aulas que as coisas ficam corridas por aqui.


Estou correndo contra o tempo pra terminar capítulos suficientes de todas as matérias para que o ano escolar comece bem. Confesso que já tomei uns tombos aqui no Braille, estamos entrando - igualmente - numa série mais avançada. Eu com os meus pontos, celas e símbolos e ela com a 8ª.
Fiquei pré-classificada no vestibular, é esse pra mim já foi um grande feito. O resultado sabe lá Deus quando sai, até o dia 9 é só tensão.
Vai rolar projeto-verão e se tudo der certo eu irei descaregar ao som de Vanessa da Mata, Pato Fu e quantas outras bandas der pra assistir.
E quinta eu começo a trabalhar pela manhã também, cuidando da minha priminha, é uma grana extra que já tem até destino.
E a vida vai ficar assim por um bom tempo.
E com certeza a melhor noticia de hoje é que a minha irmã Isadora volta a Aracaju pra passar o tempo até a viagem pra Venezuela sair e eu estou morrendo de saudade dela.

Não a vida não melhorou e ainda faltam certezas, mas decidi que não vou pensar nisso o tempo todo.

Agora é matar a saudade;
e lavar a alma.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Estou sangrando...


Ando por ai, olhando pra tudo e não vendo nada. Nenhuma solução, nenhuma chance de tudo mudar.
Caí num burraco enorme, na verdade acho que vivi nele todo esse tempo.
Porém o que eu penso ultimamente não tem importado tanto, e as minhas certezas se foram.
Sim estou com medo e sem respostas. Consegue imaginar minha vida?
Eu só preciso de algumas certezas pra agarrar.
Eu só preciso estar menos só,
Eu preciso...

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Ah esse vício...

Sou viciada em blog, tudo neles me atrai, a vida das pessoas, os templates, as fotos, os comentários.
Sou um número a mais na estatística, sou uma viciada confessa. Compreendam-me é mais forte que eu, vai além do que ainda posso controlar. Quando percebo já estou lá, de novo, fuçando, devorando cada post.
E quando o blog é bom 'Meu Deus'! Ai que eu fico mais doidona ainda por ele. Quero ler todo dia, tudo até os post mais antigos.
Muitas pessoas sofrem desse problema. Quantos? E acontece do nada, de um dia pro outro, você encontra aquela página linda, carinhosamente arrumada. Então você começa a ler aquela vida tão diferente da sua e as vezes tão igual. Isso é o mais legal! Conhecer pessoas...

E ai você é viciado no quê?

domingo, janeiro 21, 2007

Óculos



Eu uso óculos
E não vejo mal nenhum nisso
Uso para tornar o mundo nítido
Claro,
Pra consertar o brilho das pessoas.
Uso e adoro usá-los.
Fico até mais interessante,
Sou uma ‘quatro olhos’ feliz.
Realizada
Inteira
Completa
Sem crises e baixa auto-estima
Sou tudo que quero ser
A mulher de óculos e voz rouca
Sou aquela mulher que você não pode evitar
Aquela mulher no fim da sala
Aquela de óculos.

Fláviabin.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

No escuro.















Quando falta energia lá em casa, minha coragem foge de mim. Isso mesmo tenho medo. Não só de ficar no escuro, tenho medo mesmo é do silêncio, as pessoas se calam no escuro, e o silêncio me apavora. E quando todo mundo vai dormir, quando a casa fica vazia, escura e silenciosa, eu me calo com ela. E no meio desse silêncio todo é que eu escuto a rua, o vento, o cachorro louca da vizinha do final da rua.
E no meio do escuro e do silêncio que eu admito a minha impotência, é quando confesso que não me suporto no meio do infinito ouvindo a trilha sonora da madrugada. Tenho medo de ouvir um algo a mais, tenho medo de lembranças ruins.
Eu aceito muita coisa desconfortável na vida, mas não o escuro.
Aceito noites em claro, o xixi da madrugada, o torcicolo de uma noite desconfortável, mas nunca não importa o quanto me digam que não a nada que o escuro e o silêncio possam fazer, eu nunca vou conseguir aceitar o silêncio e o escuro. Acho que não vou superar o poder que ele tem dentro de mim.
Sendo assim, sempre que acabar a luz eu vou ligar pra alguém no meio da madruga, deitar na cama do meu irmãozinho. Mas eu não enfrento esses dois sozinha não.
Não mesmo.